domingo, 31 de julho de 2011

O REENCONTRO

Por Leila do Flamengo

Ainda com o jogo do século em nossa mente e bem guardado num lugar cativo em nosso coração, o mais querido voltou a campo, agora contra o tricolor porto-alegrense, clube formador e cheio de mágoas para com nosso atual ídolo e craque Ronaldinho.

Minha maior preocupação era com a ressaca do jogo passado. Vai que um indesejável excesso de confiança ou um defenestrável salto alto, que invariavelmente leva a quedas e tropeços, passa a frequentar o cotidiano de nossos valentes?

Já minha maior dúvida era: voltaremos a jogar como antes ou o jogo de 4ª feira foi realmente um divisor de águas, no que diz respeito à qualidade do futebol que vamos passar a apresentar? (Claro que não esperava nada semelhante ao jogo contra o Santos. Minha dúvida era apresentaremos um futebol mais próximo àquele que apresentamos contra o Flor ou mais próximo ao último confronto?)

A preocupação, justificada pelo jogo contra o Ceará, pós-conquista do carioca, felizmente se mostrou infundada. Já a dúvida...

Claro que o resultado foi excelente, isso é indiscutível. Evidente que o adversário montou um ferrolho, povoando o meio de campo com volantes, priorizando a escalação de jogadores de defesa. Mas nós também não contribuímos muito com o estimado esporte bretão, ao escalar o trio parada dura Renato-Airton-Willians. O Flamengo fica muito engessado quando os 3 jogam juntos. A velocidade, o bom toque de bola e aquelas investidas pelo lado direito, realizadas pelo Luiz Antônio, fizeram falta. O time fica mais leve, mais solto, mais veloz e bem mais perigoso.



Mas e a defesa? Sim, esta também fica bem mais vulnerável. Na minha opinião, é o caso de adotar o famoso ditado “um é pouco, dois é bom e três é demais”. 2 brucutus pra proteger a zaga é o ideal nesse esquema e com o elenco que temos. Portanto, é preciso optar por 2 dos 3 acima citados.

Utilizando critérios meritórios, não me resta dúvida que a dupla eleita seria formada por ninguém mais, ninguém menos que o nosso raçudo Pit Bull e nosso brabo Rottweiler (ainda em fase de adestramento rs).

Airton não fez uma boa partida, mas bem ou mal nos salvou no último instante de um gol adversário, que certamente mudaria os rumos da peleja. Além de tudo, ajuda nas bolas altas e nossa defesa melhora sensivelmente quando ele está em campo.

Willians, só pelo pulmão geneticamente superior, faz jus à escalação.

Sobra ele, o insubstituível, querido por muitos, odiado por vários. Homem de confiança do comandante, não marca, é lento, deu pra entregar bolas, erra passes fáceis, se limita a observar o desenrolar de várias jogadas em que estamos tentando recuperar a posse de bola, se retira de muitas jogadas e sim, causa profunda irritação nesta que vos escreve. Eficiente na arte de enganar, serve basicamente pra bater faltas de longa distância e atuar como FATOR COBERTOR CURTO. Sim, pois com ele em campo, se joga apenas o Willians, a defesa fica fraca, se joga o Airton também, é o ataque que fica comprometido.

No próximo jogo, ficaremos sem o Willians. Luiz Antônio segue lesionado, Maldonado idem. Dessa forma, Muralha devia ser cogitado, nem que fosse pro banco.

Deus é pai e “Welinton-marca-bola-e-tome-bicuda” estará suspenso. Gostaria de ver o Alex Silva ou o Gustavo estrear, mas desconfio que o segundo foi contratado apenas pra ser segurança do CT. Quem deve jogar mesmo é o David.




Finalizando, no dia do reencontro, R10 saiu-se notavelmente bem em seu reencontro particular, desequilibrando mais uma vez uma partida a nosso favor, reencontramos a nossa já íntima e sempre muito bem-vinda vitória, mantivemos logicamente a nossa cada vez mais intimidante invencibilidade, time e torcida se reencontraram, agora mais unidos, e reencontramos um futebol mediano, mas muito competitivo.

Que venham os smurfs do papai Joel!


"Sou FLA FLA ela é TE TE,
Sou FLA FLA ela é TE TE"


(Ivete, cantando trecho da música do rubro-negríssimo Jorge Ben Jor, no sorteio das Eliminatórias da Copa do Mundo.)

Entendendo um novo conceito



quinta-feira, 28 de julho de 2011

27 de julho de 2011

Por Leila do Flamengo


27 de julho de 2011. Já acordei com a expectativa do jogo nas entranhas, mistura de sensações, confiança, razão versus emoção, esperança, desconfiança, fé rubro-negra. As horas transcorriam lentas, a ansiedade aumentava, mas apesar de cogitar um grande jogo, jamais poderia supor que não jogaríamos bola. Sim, não jogamos, não foi uma partida, um jogo. Foi uma epopeia, mistura à brasileira da batalha das Termópilas (quem viu 300 rs?) com Nessum dorma (ninguém durma). Em cerca de duas horas, morremos, ressurgimos, tivemos nosso caráter e identidade testados, alma retirada a fórceps, visitamos céu, limbo, inferno, paraíso, pincelando a cada instante os mais diversos e inéditos cenários.

Meu Deus, que jogo é esse, gritava a mente de milhões. Dois personagens centrais, o duelo do príncipe contra o Rei deposto, coroa, reinado, multidão de súditos e reino em disputa. Não, o Rei não está morto, como pensaram alguns. 

Se de um lado o menino prodígio teimava em fazer fila, do outro, aquele que nunca cresceu, Peter Pan das quatro linhas, faz do simples genial, nos faz gargalhar como crianças ao ver a bola passar por baixo de homens sisudos, sérios. Ela, a redonda, nos acena faceira, provocante, insinuante, caminhando lentamente rumo ao gol.


Nosso defensor inabalável ainda nos brinda com embaixadinhas memoráveis, fazendo o feitiço se voltar contra o feiticeiro e, ao mesmo tempo em que transforma tentativa de galhofa em piada, fabrica uma espécie de bálsamo da confiança. Risos e vaias machucam como lanças afiadas nossos adversários, até então em vantagem. Ficou claro que aqui não, aqui é Flamengo, nunca, jamais, em tempo algum nos subestimem!


No final a certeza de que ser rubro-negro é uma benção, uma religião, um sonho maravilhoso e, pegando emprestado um de nossos cantos às avessas, posso afirmar, onde eu estiver, tu estarás!

Oh Meu Mengão
Eu gosto de você
Quero cantar ao mundo inteiro
A alegria de ser Rubro-Negro

Vai dispensar a Copa de 2014?



quarta-feira, 27 de julho de 2011

Calúnia do Rúbio Negrão

“Quem pegar, pegou: ‘Bando de loucos pra ganhar alguma coisa à vera.’” – Carioca

“No dia em que eu for chamado de analfabeto funcional por um corintiano, então saberei quão próxima está a minha cadeira na ABL.” – RNT0

Sejemos cinseros (e é assim que um semianalfabeto como eu é sincero: sejendo): nada como uma noite após a outra, com um dia no meio. Ou seria melhor dizer um dia após o outro, com uma esbórnia no meio? Sei lá. Tô meio zonzo. Com a palavra, a crescente legião dos “bolêmios”, os boleiros boêmios que povoam os nossos sonhos de grandeza.

Mas, mesmo zonzo, tenho conseguido focalizar satisfatoriamente para ler a crescente preocupação de colegas de colunismo e comentarismo acerca do sprint protagonizado pelo Corinthians neste comecinho de Brasileirão. Digo “comecinho” porque, pela minha vasta experiência futebolística, tenho para mim que o Brasileirão só começa pra valer no segundo turno. Até lá, tudo o que estamos presenciando não passa de um treino classificatório para definir o grid de largada pro turno decisivo.

Ou seja, se o segundo turno, também conhecido como “O Campeonato Brasileiro”, começasse hoje, o Corinthians largaria na pole position.

Mas não começa. E mesmo que começasse, nenhum carro de nenhuma escuderia aguentaria manter o mesmo ritmo a prova inteira. Haverá mais de um pit stop. A parada do Liedson, por exemplo, já foi um deles.

Portanto, como é erro crasso dar o sprint final logo no começo, ora, pois, pois, precisamos nos abstrair do gambá, como se o seu odor não nos incomodasse, e ir ganhando o máximo de pontos possíveis, e, de preferência, os impossíveis. Lembrem-se de que, há poucas semanas, o São Paulo também se encontrava disparado numa liderança folgada, isolada e ilusória.

Não nos esquecemos, ou esqueçamos (sei lá, pergunte a um corintiano), de que talvez o futebol seja um esporte tão popular justamente porque, em sua suprema generosidade, dá a cada equipe, jogador, treinador e até dirigente os seus 15 minutinhos de fama.


Duplex Toc Zen

1 - Eu avisei: No nada edificante episódio do Flamengo x Palmeiras passado, das atitudes do “craque” Kleber, a mais reprovável, a que causou comoção nacional foi a perda indesculpável do gol cara a cara com o Felipe. Sejemos, pois, cinseros (e aqui peço desculpas aos corintianos mais puristas, linguisticamente falando): K30 é apenas um jogador mediano, que sabe usar muito bem o corpo, mais exatamente os braços. Opinião minha, e tenho todo o direito de acertar de vez em quando.

2 - Desconstruindo o fair play: É o que a MEP (Mírdia Escrotiva Paulicha) vem fazendo desde o fatídico Palmeiras x Flamengo de quarta passada. Agora, qualquer situação de jogo passou a ser pontuada com um “Ah, mas aí tem aquele assunto do fair play...” Ora, seus caraminguás, tenham ovos e digam logo que são contra o fair play!

3 - Agora sem chororô: No doravante “Clássico Fair Play” (Flamengo x Palmeiras), o Kleber simplesmente quis fazer o gol que Pelé não fez, passando todo o time adversário pra trás.

4 - O sprint inicial do Corinthians só quer dizer uma coisa: Este ano eles fugirão da Série B mais cedo do que de costume.

5 - Pit stop: E com a parada do Liedson, o Corinthians passa a depender dos possantes Emerson e Adriano, inteiraços e cheirando a tinta.

6 - Timão, ê, ô: Eu já tinha ouvido falar em “sprint final”, mas em “sprint inicial” nem na época em que eu ainda me dava ao trabalho de secar o Vasco.

7 - Senão vejemos (ou “vejamos”, num sei... se o corintiano ainda estiver aí perto, pergunte a ele): O Flamengo venceu o São Paulo, mas perdeu pontos para Corinthians, Palmeiras, Bahia, Ceará e Botafogo, confirmando que o nosso problema é contra os times da Série B.

8 - O Souza já foi, o Dimba já foi e o Josiel já foi: Mas o Kleber jamais foi o artilheiro do Brasileirão. Pelo visto ele só é bom de fair play.

9 - Ex-croques: Nesta carência atual de verdadeiros craques, qualquer jogador é assim chamado pela mírdia bajuladora. É aquela coisa: “Em terra de cegos, quem joga em clube paulista é rei.”

171 - Deivid e DM: O ataque de araque.

11 - “Mautador”: Tivesse sido contratado por clube paulista, a ênfase seria no “Jael”. Como foi por clube carioca, o realce é no “Cruel”.

12 - STJD 1: A denúncia sobre a forçação do terceiro cartão amarelo foi aceita pelo STJD porque 1) é errado forçar cartões, ou 2) o Thiago Neves falou que o forçou? No primeiro caso, o STJD que se prepare para trabalhar MUITO (isso se for coerente e imparcial). E no segundo caso, seja bem-vinda ao futebol, Dona Censura!

13 - STJD 2: Tamanha é a credibilidade do STJD, que aquilo que o Procurador apresenta nem deveria se chamar “denúncia”, e sim “caguetagem”.

14 - Alô, Record!: Por que em vez do Dinei vocês não convidaram o Ué pra Fazenda 4? Seria um participante fortíssimo, porque mais de 35 milhões de pessoas iriam votar feito loucas pra ele nunca mais sair de lá!

15 - Na zaga, Airton e Alex Silva, e como volantes, Willians e Luiz Antônio: A nossa defesa seria uma muralha, sem a necessidade da utilização do mesmo.

16 - Novos colunistas na praça: Parabéns à sagaz Leila do Flamengo, que nesta semana deu o seu pontapé inicial no blog Rubro-Negro Roxo, e ao indomável Henrin, que deu a pedrada inicial em seu http://pedradarubronegra.tumblr.com. Isso sem falar no quase veterano Rafael Mengão, e sua coluna meticulosa lá no http://www.butecodoflamengo.com. Quanto mais fiscais do Mengão na área, melhor!


17 - Twitter Cassetadas da semana:

"Inexperiente" é o experiente em fazer bosta.

#diadoamigo: eu teria mais a comemorar se criassem o Dia do Inimigo.

O Lanzini do River Plate escapou de jogar a segundona pra jogar em time de... terceirona!

A Valeska Popozuda conseguir andar é uma maravilha da natureza comparável à abelha conseguir voar. 

Se o assunto Kleber voltar com força, o Andres vai fazer uma proposta ao Messi.

Cada vez que o Mengão cogita trazer o Kleber eu fico com medo de que vendam mesmo a Gávea. #nãoconfionessagalera

A #fazenda é um Big Brother em que os participantes já entram sendo subcelebridades.

KD o K30, KCT?

Até que "A Fazenda" sempre começa legal, em bom astral, com muitas expectativas. Aí entram os participantes...

A dúvida que não quer calar: o Kleber perdeu o gol cara a cara de medroso ou de pereba?

Agora resta saber o que Jael fará mais: gols ou crueldades.

Finalmente o trabalho do Tite começou a aparecer.

É mais fácil o Loco Abreu ser campeão pela seleção uruguaia do que pelo Botafogo.

Tudo indica que o Corinthians será o campeão do primeiro turno do Brasileirão, seja lá o que isso signifique.

Dando uma boa olhada no Dinei a gente começa a entender o conceito de "centroavante poste".

Sou uma pessoa de muitas realizações: durmo, como, bebo e ainda respiro ao mesmo tempo.

Realmente, a única coisa que faz algum sentido na TV brasileira é "A Fazenda".

Se faltarem temperos na cozinha da Fazenda, o João Kleber vai convocar o Oliver pra dar uma apimentada.

O mesmo Dinei, que pensava que A Fazenda era um SPA exclusivo para famosos, se encontra neste exato momento (6h 50min) alimentando lhamas.

Se o clube a cair no "Conto do Luis Fabiano" tivesse sido o Mengão, não seria apenas alvo de chacotas, mas também até denuciado ao STJD.

Nunca o termo Procurador foi tão bem empregado pra qualificar uma função quanto é no caso do Procurador do STJD. PROCURADOR DE PELO EM OVO!

O curioso num reality show é que a gente acaba desenvolvendo um sentimento pelos participantes como se eles fossem da nossa família: o ÓDIO!

Melhor um Jael inteirão do que um Adriano ou Luis Fabiano se tratando.

“Surpreso, Ralf comenta convocação: ‘Achei que era brincadeira.’” Nós também.

"Ansioso por estreia, Ibson ainda não sabe se comemorará gol contra o Fla." O mais acertado será não fazê-lo.

"Em carta enviada à CBF, Fifa diz que não lhe cabe julgar a polêmica de 87." Aê, STJD! Mais uma causa dando mole!

O meu vizinho de andar escuta música alta até tarde da noite. Será que o STJD resolveria essa parada pra mim?

O João Kleber é o Steve Carell brasileiro. Só que no papel de Michael Scott, do Office.

E nada mais faço. Minto. Tô acompanhando “A Fazenda”, mas é só pra não enlouquecer.

Craque só resolve dentro de campo



segunda-feira, 25 de julho de 2011

NOS EMBALOS DE SÁBADO À NOITE

Por Leila do Flamengo


E eis que revemos a chamada carroça desembestada, sem Tiago Neves e Ronaldinho. Segundo palavras do cidadão paranaense, acharam por bem forçar um cartão amarelo (hã??). Assim, desde o jogo truncado contra o Palmeiras, já começamos nos preparando mal pro jogo contra o Ceará.

O Fla inicia a partida jogando a bola pra lateral. Os mais supersticiosos veem no início inusitado um mau presságio. Mas nossa fé rubro-negra segue inabalável.

Primeiro tempo bom, com amplo domínio do Mengão, que tem na posse de bola sua melhor característica. Encurralamos cada vez mais o vovozinho e, finalmente, num erro da defesa cearense, inauguramos o placar em Macaé.

Gol que nasceu do cruzamento perfeito de Junior Cesar (tô gostando cada dia mais desse baixinho), cuja bola encontrou Renatão Canelada sozinho lá pelo 2º pau do gol adversário. O craque do século, tão por mim criticado, num arroubo de centroavante emendou de prima, com a perna e a canela direita mesmo.


Um ou outro revés faz o coração vermelho e preto bater mais rápido, mas nada que um bom travessão não tenha dado conta, né Felipe?

Fim de tarde em Macaé, a noite se avizinha e, numa espécie de maldição de lobisomem neo-clássica futurista às avessas, o time volta irreconhecível pro 2º tempo. O que deram pros nossos valentes no vestiário?

Sei que o vovozinho de repente passou a acreditar que era Vozão e veio pra cima, ignorando o mando de campo e qualquer outra circunstância alheia. Enquanto isso, o Flamengo se encolhia cada vez mais, dando espaço pro adversário. Jogando de forma desinteressada e morosa, o Fla parecia acreditar que a lua e a inabilidade adversária nos garantiria o placar mínimo (o que por si só já é uma mediocridade). Ledo engano.

Luxa, que infantilmente deu ouvidos a 2 ou 3 gatos pingados que o xingaram no 1º tempo, escalou mal o banco e também errou nas substituições. Em total contradição com o que vinha apregoando antes, pedindo pra torcida ter calma pra não queimar os meninos da base, eis que elege um jogo complicado pra lança-los EM BLOCO.

Não bastasse ter iniciado o jogo com Luis Antônio, no curso da partida ainda coloca no fogo João Vitor e Thomás. Sem falar no Vander, que não é da base, mas é também um garoto e entrou muito mal. Ele vinha sem ritmo de jogo, em função da contusão (confesso que não achei que estaria tão sem ritmo assim e confiei no treineiro), mas, de qualquer forma, o imaginei jogando ao lado do Bottinelli, no meio, com DM e Deivid no ataque, num desejável 4-4-2.

Apenas esclarecendo, acho que podemos e devemos colocar alguns meninos da base pra pra jogar sim, mas um de cada vez, aos poucos, em jogos já definidos e com o time sem tantos desfalques. Adoto uma posição intermediária nesse assunto. Adryan, com 16 anos, ainda está novo demais. Thomás com 18 anos, Negueba e Diego Maurício (que também estrearam com 18) já reúnem condições. Se for um novo Pelé, tá bom, a gente abre uma exceção e libera com 17.

Enfim, todos sabem o resumo da ópera, Vander perdeu a bola próximo a área adversária, o jogador alvinegro a conduziu até nossa defesa, sofrendo único combate do Deivid. (Aliás, não sei porque cargas d’água ele agora se manda toda hora pro meio e abandona a área, como se lá ficassem uns 2 ou 3 atacantes nossos.)

Luiz Antônio, que jogou muito bem no 1º tempo, principalmente no apoio, a ponto de poder ser confundido com um meia ou um ponta direita, devia ter prestado auxílio ao Deivid, assim como o Willians, mais lá atrás. Leo Moura também apenas observa desinteressado a jogada transcorrer no seu setor.

Mas a defesa toda para e respira aliviada quando vê a bola finalmente em pés flamengos. Mal sabiam que se tratava do horroroso Welinton, o maior entregador de paçoca da atualidade rubro-negra. Ao invés da famosa bicuda, ele, “jenialmente”, dá um generoso passe pro meio, pasmem, pro adversário, que não perdoa e empata o jogo. Nosso delivery-mor ainda nos brinda com um salto constrangedor, deixando a bola passar no meio das pernas.

Faltam apenas 10 minutos e apelamos pra mais um dos meninos. Estreia e responsabilidade de fazer o placar. Time desarrumado. Não, não é assim que se deve fazer Luxemburgo. Mas, dos males o menor, Thomás estreou bem, apesar de não ter tido tempo hábil pra mudar o placar. Quase fez, mas um incômodo jogador cearense estava lá na área, como uma barreira pra atrapalhar seu chute. Mostrou personalidade nosso urubu-dourado, como é apelidado.


Acredito que perdemos (tá foi empate, mas com sabor de derrota) esse jogo pra nós mesmos. Tudo começou com a estratégia esdrúxula dos cartões e me pergunto se não houve uma certa dose de soberba até do nosso técnico, ao escalar o banco, subestimando o adversário. Lembro que apesar de poucas opções, tínhamos Fierro, Rodrigo Alvim e David Braz como jogadores que podiam jogar improvisados como volantes ou o próprio Muralha, um pouco mais calejado. Um erro grande, a meu ver, foi ter tirado o Diego Maurício, que bem ou mal prendia alguns alvinegros no campo de lá. Também não teria sacado o Bottinelli, que apesar de não estar fazendo grande partida, devia assumir o meio de campo, ainda que jogando no sacrifício. Aliás, não sei porque, passados tantos meses, o argentino ainda não tem gás pra 90 minutos.

Mas, de todos os erros, o pior é o Flamengo não jogar como Flamengo. Fazer um golzinho e se acovardar, se encolher todo, não matar o jogo, não jogar pra frente, não se impor frente a um adversário fraco, jogando EM CASA. Não é a primeira vez que isso acontece e time que quer ser campeão não pode dar esses moles e adotar essa postura. Diga-se de passagem, critico bastante esse esquema tático que estamos utilizando, mas isso é papo pra outro post.

Agora, que venham as sardinhas!

SRN da Leila do Flamengo.

Ele vibra, ele é fibra,
Muita libra já pesou.
Flamengo até morrer eu sou
!

Atenção, senhores pais e senhores filhos!



quinta-feira, 21 de julho de 2011

KD o STJD?



Calúnia do Rúbio Negrão

Sejemos cinseros, curtos e grossos: onde está Adriano?

Quando morou aqui no Rio de Janeiro, o monitoramento sobre a sua vida beirava a perfeição. A gente sabia com quem saía, aonde ia, o que bebia, a até o tipo de arma preferida.

Em Roma, idem. A mírdia seguia diligentemente todos os passos do Imperador, fossem eles dados com suas próprias forças, fossem passos dados apoiado nos colegas de esbórnia.

Agora em São Paulo, Adriano sumiu. Digo “sumiu” não no sentido de “emagreceu”, mas no de “se escafedeu”. Por exemplo, a esta hora (que nem sei qual é), ele provavelmente se encontra no aconchego do lar, com uma xícara de chá numa mão, a revista Veja na outra, e o tornozelo para cima a fim de apressar a cura da lesão.

Só que me escapa completamente a razão de a mírdia escrotiva não divulgar esse fato tão abonador. Quantos jovens postulantes à espinhosa carreira de boleiro estão perdendo essas lições de profissionalismo extremado? Quantos admiradores do Imperador ficam ansiosos sem ter quaisquer informações sobre a recuperação do seu ídolo? Quantos investidores do Timão (versão pré-CNN) se perguntam quando terão algum retorno dessa bombástica contratação?

Por outro lado, o R10 todos sabem onde está. A boate, o motel, as companhias, o preço das companhias, e até a forma de pagamento das companhias. A seu favor, coitado, o R10 só tem a dizer que, pelo menos, também está dentro de campo jogando, e não “se jogando”, como uns e outros selecionáveis por aí.

A verdade é que algo mudou drasticamente na cobertura “adrianistica”. Se no Rio Adriano andava de moto, em São Paulo ele circula blindado. O que me leva a bolar uma teoria da conspiração: não estaria Adriano em franco processo de beatificação?

Tudo bem. Se não tal extremo, pelo menos em São Paulo o Imperador conseguiu, merecidamente, arregimentar súditos leais e verdadeiramente dedicados.

Antes tarde do que nunca.


Duplex Toc Zen

1 - Aos preocupados com a disparada do gambá paraguaio, digo apenas uma palavra: Tite.

2 - Aliás...: Esse sucesso repentino dos gambás não tá me cheirando bem.

3 - Rumo à Espanha: A desclassificação prematura dos hermanos em plena Argentina fez o Messi voltar pra casa mais cedo.

4 - Para alguns, pênalti é loteria; pros selecionáveis é Mega-Sena: Quanto ao fracasso da seleção gansinho, digo, canarinho, não vejo razão pra alarde. Lembrem-se de que na Copa passada a seleção do Dunga também saiu do Brasil desacreditada e... tá bom, o exemplo foi ruim.

5 - Descaso: É inaceitável que o IBAMA, que deveria proteger as aves, deixe a seleção da CBF sujar impunemente o nome dos patos, gansos, pavões e cacatuas!

6 - Copa América: Que se dane esse torneio que nem dá vaga pra Libertadores!

7 - Alex Silva 1: Finalmente vamos zerar o perigo das bolas altas sobre a nossa área. Agora, pra resolver de vez o problema do “jogo aéreo” na Gávea, só falta conseguirmos evitar os voos desnecessários de certos diretores para Mônaco.

8 - Alex Silva 2: Ao escolher o número 44, o novo zagueiro quis sugerir que ele dá dois Angelins?

9 - “Guardiola: ‘The priority is a striker’” – Site oficial do Barcelona: Pronto Luxa. Já estamos iguais a eles.

2014 - Copa no Brasil: E a gente aqui pensando que o problema era só a falta de infraestrutura do país...

11 - Kleber, Love, Fernandão, André, Ariel, Jonas e Amauri: Quando os Três Patetas vão aprender que pra contratar atacante não precisam partir com tudo pro ataque?

12 - Experiência administrativa: Parabéns aos nossos dirigentes pelas mostras de evolução profissional nas tratativas com Kleber, Love e André. Finalmente eles aprenderam que o ato de entrar num leilão não obriga ninguém a adquirir o produto.

13 - Jael, o Cruel 1: Sem medo de errar, afirmo que será ídolo ou será folclórico.

14 - Jael, o Cruel 2: Sem medo de errar, afirmo que fará jus ao apelido, sendo cruel ou com o adversário ou com a nossa torcida.

15 - Nova dupla de ataque: Jael, o Cruel - Deivid, o Piedoso.

16 - Agora é sério: Muita gente boa se opondo à contratação do novo centroavante, mas as nossas opções eram Jael, o Cruel ou Deivid, o Ruim.

17 - Kleber: Se sendo apenas um bom jogador ele já se valoriza ao extremo, se fosse craque nem entraria em campo.

18 - Corinthians desiste de Tevez: Já trataram o Carlitos de “feioso”, “dentudo” e “baixote”, mas de “factoide” foi de uma crueldade sem precedentes.

19 - Aviso aos navegantes: Em virtude dos episódicos (e nem tão episódicos assim) casos envolvendo falsidade ideológica recentemente verificados no Echo, a administração do Blog da Flamengonet vem comunicar a seus dignos (e nem tão dignos assim) comentaristas a abertura do RECADASTRAMENTO OBRIGATÓRIO, que terá lugar próximo à estátua do Bellini (Portão 13-B) do Maracanã (ao lado do caminhão de entulhos da Emop). Todos os comentaristas deverão apresentar-se na próxima sexta-feira, das 9h às 18h, munidos de carteira de identidade ou dinheiro para suborno a fim de receber suas novas senhas de acesso ao Echo. A administração do Blog desde já agradece a compreensão de todos, reafirmando seus incansáveis esforços para que este insigne site não se transforme num novo INSS.

20 - Felicidade Urbana 1: Tudo a ver com o Mengão. Ou o R10 não é quem mais faz compras coletivas no Brasil?

21 - Felicidade Urbana 2: Espero que esse troço de “vendas coletivas” nada tenha a ver com a liquidação da nossa base.


22 - Twitter Cassetadas da semana:

Aí o cara me pergunta se o primeiro nome do Chapolim é Charles.

"Pedro Solberg, do vôlei de praia, é mais um pego no antidoping." Daqui a pouco, o Jobson vai ser beatificado.

"Depois de falhar o Plano C (Kleber), Flamengo volta ao Plano B (André)." Ainda bem que o alfabeto tem 26 letras.

Depois da "Novela Kleber", tudo indica que vai começar o "Love Story".

Argentinos felizes pela eliminação da Copa América, porque acham que deveriam disputar a Eurocopa.

"Adilson Batista assume São Paulo." Bem, pelo menos alguém ali assumiu.

Quem já teve Falcão ter que contar com Ganso é dose.

Um fim de semana sem o Mengão faz o Brasileirão lembrar muito a Série B.

#vergonhabrasil: uma coisa é perder NOS pênaltis. Outra bem diferente é perder OS pênaltis.

Calma no Brasil. Uma seleção perder 4 pênaltis no mesmo jogo não é motivo pra desespero. Lembrem-se de que o Palermo SOZINHO já perdeu 3.

Ainda bem que a seleção foi desclassificada. Teria sido vergonhoso conseguir ganhar do Paraguai só nos pênaltis.

Small Club Corinthians Paulista: finalmente o Corinthians tirou o passaporte.

Após o fracasso da #agranja contra o Paraguai, vem aí #afazenda.

A janela de transferências se fecha amanhã. Meu medo não é de quem tá fora e não poderá entrar, mas de quem tá dentro e não vai poder sair.

A CNN sempre indo a fundo no jornalismo investigativo. Apesar de o Corinthians ser acobertado pela mídia local, eles descobriram a verdade.

São tantos desconhecidos que eu nem me pergunto "que é esse?", mas sim "quem é isso?" #afazenda

Prefiro Jael, o Cruel ao Dinei. Acho que impõe mais respeito. #afazenda

Na condição de procurador, estou de olho num ex-jogador pra ver se o denuncio, ou não, ao STJGay. A conferir.

E nada mais faço, a não ser que comer legumes às refeições seja considerado trabalho.