Sob a chancela do Balão da Informática, a logística mais rápida que o Rubens Barrichello, está no ar a nova Calúnia do Rúúúúúbio... Negrão! [APLAUSOS]
A coisa anda feia no Mengão, e o andar não se refere à velocidade do Kleberson, e a feiura, à simetria do Ronaldinho. Nossos jogadores estão caindo feito moscas, e não bastasse a cura da febre de volantes que acomete o Joel ainda não ter sido descoberta, a doença ainda se agravou em razão de uma crise de abstinência causada pela perda de dois dos nossos mais dedicados marcadores, Airton e Willians.
A bem da verdade, que no Brasil às vezes também é dita, apesar do Joel ser um baita retranqueiro, não é o primeiro nem o melhor, e nem sei se almeja tanto. Daí que podia, em vez de volantes, adotar “voltantes”, ou seja, jogadores com características um pouco mais ofensivas, que vão e voltem. Ou que voltem, mas vão.
Porque se o Joel, com toda aquela altura e todo aquele peso tiver medo de Emeleques e Resendes da vida, o Negueba nem devia mais sair de casa.
O que me leva a crer que aquilo que parece simples na prancheta, se mostra mais complicado na vida real. Foi-se a era dos craques, depois a dos bons jogadores, e até a dos tecnicamente limitados. Estamos no limiar de um novo tempo, o dos jogadores intelectualmente limitados, que venderam o Tico pra pagar o Teco, que só sabem ir, ou somente voltar. E, diga-se de passagem, ambas as coisas muito mal e porcamente feitas.
Então surge a pergunta que, já no meado de março, precisa ser respondida: o que esperar em 2012? Pra mim, o fim do ano. Esperar as eleições rubro-negras. Esperar que o mundo realmente acabe. Esperar que escapemos da Série B. Sendo mais ambicioso, esperar até que o Flamengo consiga revelar um ou dois garotos bons de bola no time de cima.
Digo isso com a experiência de quem já comeu pizzas de micro-ondas num rodízio que prometia 35 sabores de redondinhas, e ainda descobriu mais tarde que a tal pizzaria considerava “com sal” um deles.
Direi mais, desta vez com a vivência adquirida em jogos ao vivo do Flamengo diante da minha fidelíssima TV: o time atual tanto pode “encaixar” e ir longe, como pode sofrer uma pane apocalíptica, finalizando de vez o estrago no que restou da Gávea.
Porém, ao menos para mim há algo de positivo no caos e no drama, nem que seja o humor que deles emana. Tragédias são funestas, mas mesmo elas têm seu lado sarcástico. Confesso que há momentos em que chego a lamentar não ser botafoguense!
Mesmo assim, material não me tem faltado, e me chega numa abundância maior do que a do Adriano. Cá pra nós, eu bem que preferiria a aridez criativa de uma goleada retumbante do Mengão sobre o Barcelona de Messi e companhia às piadas prontas e tristes que leio diariamente na tela do meu 386 usado. Mas, fazer o quê?
Antes que me acusem de masoquista, esclareço que sou daqueles que creem no humor que ri de si mesmo. Então, como eu sou Flamengo, rio do Flamengo, que sou eu. Sei que para muitos não é fácil perder do possante Ceará e reagir gozando as tranças do Negueba, mas para outros, chega a ser um baita consolo.
“Ah”, perguntar-me-ão alguns leitores, “mas e contra o Fluminense?”. E eu responderei-lhes-ão-os: de forma alguma tento diminuir a vitória maiúscula sobre o Tricolor da Série C, e até discordo dos que dizem que os das Laranjeiras jogaram de salto alto. Aquilo lá foi, no máximo, um saltinho anabela. Agora, meus senhores alguns leitores, vocês também hão de admitir a partida contra o Fluminense foi atípica, como reza a nossa nova rotina: um jogo atípico, seis jogos apáticos, um jogo atípico, cinco apáticos...
Mas para que não digam que além de vagabundo sou chato e pessimista, tomarei a liberdade de também dar uma sugestão construtiva: para que os times do Flamengo voltem a ser ofensivos, é imperativo (“imperativo”, e não “imperador”!) fixar o teto salarial do treinador em dois salários-mínimos, para que nunca mais nenhum técnico tenha medo de perder o emprego.
Duplex Toc Zen
1 - Agora, sim!: Contra o FluminenC, o Joel fez muito bem em ter poupado o nosso time reserva.
2 - A tecnologia usada no uniforme do Fluminense foi além do dry fit: As três cores da camisa aparentam ser 20!
3 - E o Kleberson finalmente voltou à ativa: Ativa que, na verdade, é um repouso turbinado.
4 - Contra o Fluminense não valeu a máxima “Ronaldinho e mais dez”: Foram “Dez menos Ronaldinho”.
5 - “Em dia de mar agitado, bombeiros resgatam mais de 200 banhistas no RJ”: Agora a mídia vai dizer que a culpa é da bruxa que está à solta na Gávea.
6 - Bruxa à solta: Primeiro, descobriram que o Renato tinha arritmia cardíaca. E agora, que o Negueba tem disritmia cerebral.
7 - Só pode ser: O Negueba é tão ruim, mas tão ruim, que o Joel só o adotou porque pensou que o garoto fosse um volante brucutu.
8 - Dupla Deivid-Love: “Paz e Amor”.
9 - Ronaldinho solo: “Acabou o Amor”.
171 - Ricardo Teixeira não largou o osso: Largou foi um filé-mignon.
11 - Twitter Cassetadas da semana (em tempo real só em @rubionegrao):
Sou radicalmente contra qualquer tipo de merchan. Por isso, só vão ao Bob's comer Big Bob e beber Coca-Cola se quiserem.
Seria politicamente correto eu pedir pro pivete aqui do meu lado no boteco tirar a mão do meu bolso?
A investigadora motoqueira do filme "Os Homens que Não Amavam as Mulheres" até que é bonitinha de capacete. Capacete fechado, claro.
Parei com o Joel, e nem precisei de 4 volantes ou 3 zagueiros.
"Estudante iraquiano é apedrejado até a morte por ser considerado 'emo'." No Brasil, teria ficado rico e famoso.
Neste Fla 2x0 Flu, o Joel deu ao Abel uma aula de como jogar com 3 volantes.
Adoro usar meu Word com aquela barra vermelha lá no alto, onde se lê "Falha na Ativação do Produto". #ChupaBillGates
A vitória do Flamengo sobre o Fluminense equivaleu à vitória da combalida Saúde Pública sobre os poderosos (e impiedosos) convênios.
O Adriano tem que voltar com um contrato de produtividade que o obrigue a produzir POUCAS lambanças. #Voltaimperador
#Voltaimperador a ser aquele atacante da Inter!
Adriano está no nível do Pelé porque ambos deixaram de disputar uma Copa do Mundo por serem contra o regime. #Voltaimperador
E mesmo sem nada mais fazer, ainda tô mais fininho que o Adriano.
[Post originalmente publicado no Blog da Flamengonet]
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