quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Calúnia do Rúbio Negrão

“Voltei para o Brasil para jogar pela maior torcida do mundo e conquistar títulos que ainda não conquistei. Estou muito motivado.” – R10

Nunca joguei bola profissionalmente. Até os registros da bola que joguei amadoristicamente foram merecidamente apagados dos anais do futebol. Mas confesso que, observando as idades e as condições físicas de vários ex-atletas em atividade induzida que flanam por nossos verdes pastos, jogar profissionalmente chega a me passar pela cabeça.

Apesar da minha falta de experiência na área, creio que o boleiro, inconscientemente, necessite mais do que simplesmente dinheiro para experimentar a realização profissional. Muitas vezes vemos atletas muito bem remunerados, em dia inclusive, jogarem com tristeza, desânimo e lerdeza, como se a profissão deles fosse do tipo “acordar cedo, aturar patrão, ganhar pouco e ainda por cima trabalhar”.

Toco nesse assunto porque venho observando, ou melhor admirando o Ronaldo. Falo do hétero, fique bem entendido. 

Quem não conhece o histórico do craque chega a pensar que ele ainda precisa provar alguma coisa a alguém, ganhar algum título faltante no seu currículo ou mesmo conquistar seu lugar ao sol. Pensa que se trata de um junior tentando a vaga no time de cima. Diferentemente da atitude que demonstrava há pouco tempo lá na Europa, o R10 vive suado, pilhado e focado.

Algo mudou na vida dele.

Quem disse “a torcida do Flamengo” concordou comigo.

A torcida rubro-negra tem tanta moral, mas tanta moral, que é a única que consegue pilhar os jogadores sem precisar baixar a porrada. - RNT

Duplex Toc Zen

1 - Aviso aos tricolores: Rafael Moura, o He-Man genérico, parece mesmo “ter a força”. Mas que os unimenses não se iludam: futebol não é força. É jeito.

2 - Menos um problema: A nossa lateral esquerda vinha me preocupando bastante, mas ao perceber que as seleções brasileiras principal e sub-20 têm o mesmíssimo problema, desencanei. Egííííídio! Egííííídio! Egííííídio!

3 - CBF 1: O Flamengo tem que ganhar tudo este ano por uma simples razão: vai saber se daqui a 30 anos a CBF não vai considerar o Cariocão, por exemplo, como um título nacional?

4 - CBF 2: O Vasco é outro que não pode abaixar a cabeça. Se ficar num 4º ou 5º lugar no Cariocão ainda terá a esperança de que algum dia a CBF o considere vice.

5 - Mengão x Murici: A Copa do Brasil é o caminho mais curto para a Libertadores. O mais longo é ser corintiano.

6 - Antes que eu me esqueça...: A Copa do Brasil também é o caminho mais curto para a reeleição do RT.

7 - Ora, bolas!: Num universo esportivo onde uma seleção foi campeã mundial com um gol de mão (sendo o jogador que o “marcou” tratado como um gênio do futebol), onde o chamado “Escândalo da Arbitragem” não foi devidamente apurado, onde se obriga equipes de cidades localizadas ao nível do mar a atuarem a mais de 3.000 metros de altitude em nome da “justiça”, onde a CPI da CBF-Nike acabou em caviar malossol, onde um presidente de clube rasga os estatutos do mesmo para tentar a terceira reeleição, e onde o aliciamento de jogadores é lugar-comum, o SPFW tinha mesmo que aceitar a tal Taça de Bolinhas da CBF. E ainda se deliciar.

8 - MEP: A MEP tem razão quando diz que o Flamengo não é Hexa. O Flamengo é Héxero. Hexa é o São Paulo.

9 - O Tricolor é segunda divisão: Ao aceitar a Taça de Bolinhas, o SPFW admitiu que o Módulo Verde da Copa União de 1987 não passou de uma belíssima Série B turbinada. Que ele disputou e perdeu.

18 - Pô!: Por onde anda o Bottinelli? Ou seria “Bochinelli”?

11 - Frase da semana: “Ah, e ótima coluna, como sempre RNT0” – Arthur Orlandi. Quem não deve ter gostado do meu novo nome artístico é o Henrin. Só porque “RNT0” lembra muito o ídolo atual dele.

12 - Despedida do Ronabo: Saiu pela porta dos fundos, que é a que dá acesso ao elevador de carga.


13 - Neymar: Isso de o Neymar ficar provocando os adversários para depois desabar no primeiro toco que leva já está dando na vista. No dia em que encontrar o Márcio Nunes da sua vida, o juiz nem a falta vai marcar.


14 - Enquete: Muita gente boa com o pé atrás em relação à vinda do Adriano pra Gávea. Mas é preciso lembrar que a segunda passagem dele pelo Mengão foi constrangedora, mas vencedora. A tristeza que o acometia cessou, retornando somente por ocasião da sua volta ao Velho Mundo para faturar uma grana que nem o interessava mais. Agora pergunto: o Imperador precisa se livrar urgentemente das coisas que o fazem feliz (birita, mulher e pagode) ou daquilo que o faz triste (empresário)?

E nada mais faço: fico a semana inteira encostado em rubronegroroxo.blogspot.com.

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