domingo, 16 de outubro de 2011

CARA OU COROA?


Por Leila do Flamengo


Me animei ao ver que finalmente iríamos iniciar uma partida sem o indesejável “trio de ferro”, isto é, sem o ‘engessante’ trio de volantes, apesar de um pouco receosa com o fato de entrarmos com apenas um único volante de marcação (palavras do próprio técnico do Ceará).

E, pra minha alegria (mas não surpresa), o que vi foi um Flamengo ofensivo, indo pra frente, buscando o gol, a vitória. Um Flamengo jogando bem, como há tempos não via. Um Flamengo empolgante, com tabelas rápidas e boa movimentação no ataque. Um Flamengo mais solto, criando não apenas uma ou outra oportunidade real de gol, numa pão durice digna de tempos de guerra, mas sim um Flamengo generoso e abastado, condizente com a nossa grandeza. Em 45 minutos, eu contei cinco chances reais de gol, a saber:

1ª lançamento do Ronaldinho nos pés do Bottinelli, que bateu forte demais e a bola subiu;

2ª a cabeçada, que mais parecia um chute, do Tiago Neves e explodiu no travessão;

3ª a finalização do Deivid em chute fraco, defendido na ponta do pé (ui, resquícios do Flor kkkk) pelo Fernando Henrique; 

4ª a cabeçada livre, de frente pro gol, do Alex Silva, que jogou pra fora; e, finalmente,

5ª o gol, já maduro, feito de cabeça pelo Deivid, após cruzamento certeiro do Tiago Neves.

Aleluia, deve ter pensado o editor de imagens responsável pelos melhores momentos. O fato é que 2 ou 3 a zero não teriam sido exagero. Afinal, jogamos com CARA de Flamengo. Digamos que esse foi, então, o lado cara da moeda.

E o lado coroa?


Esse veio indesejavelmente no 2º tempo, após a infantil expulsão do Ronaldinho.  E lá se foi nossa oportunidade de ver 90 minutos de bom futebol. O time se encolheu, deixamos de criar e, depois da substituição do Bottinelli pelo Maldonado, voltamos ao velho esquema trio de ferro. A partir daí foi mais do mesmo, o jogo se transformou num ataque contra defesa interminável, testando impiedosamente os cardíacos de plantão (e os não cardíacos também rss).

Diego Maurício e Negueba entraram mal, em que pese àquela altura já não termos mais meio de campo.

Antes da última substituição, Tiago Neves ainda levou um cartão amarelo, supostamente por estar fazendo cera. A mim pareceu que ele estava querendo intencionalmente retardar o jogo. Se houve mesmo isso, mais uma burra e lamentável decisão, eis que ficaremos sem nossos dois principais jogadores no jogo contra o Santos.

Mas, independente de qualquer coisa, saímos de lá com 3 pontos fundamentais, importantíssimos. Assim, pode-se afirmar que o lado coroa ou conservador foi eficiente no sentido de nos garantir o resultado. Ou foi a ruindade do Ceará?

E vocês amigos do Buteco, vão de cara ou coroa? Teriam colocado os 3 volantes nas circunstâncias citadas ou levar pressão por cerca de 45 minutos não é a melhor estratégia?

Pra finalizar, 51 sempre uma ótima ideia!

Arcoirizada, tremei-vos ....

Deixaram o Gigante, o Maior, o Mais Querido chegar....já sabem né?

SRN e bom domingo a todos!

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